quarta-feira, setembro 27, 2006

Eu estou morrendo de saudades

SAuDades, saudades, S A U D A D E S,
Literalmente, estou quase me afogando em tanta saudades e faltas e desejos,
ai, ai, ai,

Eu era feliz e não sabia, o q eu faço agora?

Enfim, fui ver O Diabo veste Prata (no Cinema), história real de uma jornalista da Vogue Americana, demais,
muito engraçado mesmo, é coisa pra rir, pra encarar, pra gente pensar e daí, foda-se o mundo, q vá tudo pro inferno mesmo, eu quero é escrever e ninguém - absolutamente ninguém - tem nada a ver com isso

Mas aí é q está a questão, a gente não é de ferro, a gente é de carne e osso (por vezes detesto essa parte, detesto lembrar q sou de carne e osso, detesto mesmo, porque sinto saudades, e dor, e sofro, e quero um montão de coisas, e já não quero mais, e quero outras tantas, e sei lá o q fazer),

Enfim, ainda tentando!!!!!!!!!!!

terça-feira, setembro 26, 2006

O boi "brabo", ou boi bandido, os cariocas froxos mesmo

Gente!!!!!!!!!!!
Essa eu tenho q contar pq é ilário, eu já ri muito, ri tanto
Seguinte...
Fui em uma festa, churrasco, festa até q legal, o povo (donos da festa) até q tem dinheiro, tinha autoridades, políticos, deputados, umas 150 pessoas,
Mas, de repente, surgi a notícia, o boi fugiu
O boi do churrasco simplesmente saiu cerca a fora e fugiu e ninguém pegou, nem tiro matou o boi (tiro, vê se pode, tiro, será q eles não sabem nem matar um boi?????????)
Eu ri muito, mas muito bem
E todo mundo preocupado pq o boi fugiu,
eu, q sou da roça, q muita gente já disse até q eu sou "um bicho exótico (vê se pode)", ri demais,
logo eles - os cariocas - q são os bons, os caras, os tais, deixar um boi fugir,
falem pra eles - quando soube da notícia - q se fosse em Goiás, os homens daí, não deixaria boi fugir não, pegava no braço mesmo, laçava o boi, e não tem escapatória
Mas q eu gostei eu gostei, pq, convenhamos, é engraçado demais,

quinta-feira, setembro 21, 2006

por que sempre procuro o mais complicado?????????

Enfim, as infinidades de porquê
Porque, por quê, por que, ????????????
como eu gosto de fazer essa pergunta aos outros, mamãe dizia que eu era insuportável quando criança quando começava com meus porquês, eu literalmente não me deixava convencer por qq porque sei graça, de jeito nenhum..........
Mas na hora de eu mesma responder meus - e os dos outros - porque, quanta confusão, quanto embaraço, quanta complicação
Literalmente sou complicada, e não comento essa complicação, somente sofro sozinha, sempre sozinha, o mais sozinha possível e permitido que eu possa ficar.
Estou triste, agora, isso é agora, o bom do Rio é isso

Lembro o Chico Buarque falando - cantando ....
Amanhã vai ser outro dia, amanhã vai ser outro dia,
hoje vc ...

Mas é difícil...

Acho q estou triste mesmo é com a minha própria idiotice, porque essa falta de aceitação me deixa fula da vida, queria saber porque eu sempre procuro os caminhos mais difíceis, os mais complicados,
Acho que eu não gosto de calma, fala sério, porque sempre os mais difíceis em tudo, e depois, ainda por cima, acho difícil enquadrar esses caminhos - q eu direta ou indiretamente escolhi - na minha cabeça...
Sei q - inconscientemente - q escolho os mais difíceis porque eles me são naturalizados porque acho que pelos fáceis é difícil exercitar meu próprio pensamento e, consequentemente, retirar inspiração
Q droga, de a gente sempre precisar dessa maldita inspiração
Que droga da gente sempre querer mais inspiração para escrever mais, e mais, e nunca estamos satisfeitos,
Acho ruim isso de eu querer escrever todos os dias, parece q é vício, não consigo mais ficar sem...
Não gosto de escrever - preciso escrever, é visceral - acho isso uma total insanidade, não gosto de precisar nem de gostar, sofro com isso porque tenho medo de passar a minha vida toda sem fazer nada pensando q a vida não tem graça ou q as coisas q faço não são suficiente
É... mas o desagradável é a sensação de que preciso fazer algo, não sei o quê ainda, mas preciso, preciso urgentemente fazer algo com o q escrevo, senão vou literalmente surtar,
Mas, como, onde, quando,
TAlvez imediatamente, talvez ainda esse ano, talvez deva começar a pensar em algo a ser feito agora, como beber um copo d'água, queria só fazer como quem bebe um copo d'água, porque q quem começa sente tanta dor, queria não sentir tanta dor, queria não ter tanta vontade de chorar como tenho tido, acho que está na hora de transformar minha revolta em palavras,
tá difícil ..............................

quarta-feira, setembro 20, 2006

as particularidades do Rio versus as minhas próprias particularidades

As cenas não me saem da cabeça, e por vezes, doi, e por vezes eu ainda penso que era melhor voltar ou avançar, ou mudar novamente de cidade,
creio enfim que quem deva mudar seja eu e não mais as cidades, ainda que a minha angústica pessoal não tenha fim, a minha inquietudade continue, e eu por vezes também me perca em milhares de pensamentos absortos,
a não aceitação das situações e dos fatos e das relações - mas principalmente das situações e das relações - que eu tenho para com o mundo me afasta do mundo, e conseqüentemente me atrapalha, me retira a vida, não me deixa viver,
descobri que o que talvez - digo, talvez - torne o Rio tão singular é o jeito das pessoas daqui misturado nas situações, é a mistura do caos, das desgraças e da pobreza - muita pobreza - com a riqueza, com o dinheiro e com os donos do poder,
não é a bela geografia, nem as praias, nem a paisagem, é o jeito, o tão jeito do carioca,
acho que eles se entregam mais para a vida porque já nasceram não tendo escolhas e acabam por fazer qq coisa para viver, e, uns acabam na malandragem e outros na pilantragem, mas todos, sem excessão, ficam a mercê de uma sorte só, nisto há democracia, a tal sorte só,
Se é questão de sorte, então não adianta lutar porque não haverá um retorno, e se não haverá um retorno, então é melhor esquecer tudo, e se é para esquecer, então que se "curta" o pouco ou muito ou qq coisa que se tenha, aí figura a entrega,
acho que é exatamente isso - a entrega - que a gente tem dificuldade de entender porque é diferente mesmo, é muito louco, é naturalizado, é crú, é destituído, é desnudo,


estou tento uma resistência tamanha para com as coisas do Rio, estou lutando para não resistir tanto, mas vcs sabem como eu sou, como sou teimosa, sei que é uma palhaçada, mas tá acontecendo mesmo, estou tento muita resistência,
Preciso urgentemente solucionar isso, preciso parar de reclamar porque acho que as coisas estou melhores, ao menos defini, se não for legal, nãoj quero, hoje já não quero mais, e eu quis tanto, tanto, tanto, que acho que meio que perdeu a graça,


Cenas:
É abominável como nosso país consegue descartar os seus próprios cidadãos, é aboninável como o mundo digere os seres humanos, e ver a discriminação e o abuso de poder a lastro é coisa estarrecedora,
Lembram da foto do menininho negro e do abutre, aquela dos prêmios, que o fotágrafo se matou depois, de tanto sofrer??????????
pois é, pensei nisso dia desses ao ver muitos negros e uma cena de miséria e somente um branco e rico no meio, mas o pior não é cena em si, é a naturalização da cena por ambas partes, tanto quem domina quanto quem é dominado acha a situação muito natural.


Ainda tenho medo, mas preciso ao menos disfarçar, ainda está difícil,

domingo, setembro 17, 2006

ainda que eu diga me alimentar de amor, o que me move é raiva

Ando pensando muito em como retirar o feio do feio, é isso mesmo, vcs não entenderam errado não, é retirar o feio do feio, como Sebastião Salgado ou Chico Buarque, retirar fazem com a fotografia e com a música, respectivamente.
Descobri que é imensamente - imensamente - imensamente difícíl,
Como retirar a dor da dor, o feio do feio, a tristeza da tristeza,
Como ser um participante nem passivo nem ativo, e, nem observador,
Como ser um observador sem ser frio, ou um passivo sem ser absorto, ou um ativo sem ação,
Hoje, 17/09/2006 - estou fui ao Centro Cultural do Banco do Brasil ver Anish Kappor e depois Di Cavalcanti, no Centro Cultural da Caixa Econômica, olhei, olhei, olhei
Diz Di `que ser carioca é ser inteiro sem ser supérfluo, mas se Di visse o Rio hoje, ou melhor, acho que meus olhos é que estão estragados porque não consigo retirar, compreendem,
A dor de que necessito para escrever - e eu necessito, isso é fato consumado, é??????????, sei lá, é, admito, é, sempre foi - mas enfim, essa dor não pode atrapalhar o texto
Porque o texto é a essência, e a essência é a abstração do que há de melhor em tudo e no mundo, é a beleza na dor,
Mas como, maldito seja, como ??????????????,
esse é - enfim - meu maior dilema, afinal como retirar o feio do feio, o grotesto do grotesto, a dor da dor,
Como???????????????????????????????????????????????
aceito sugestões.......

quinta-feira, setembro 14, 2006

inspiração???????????????????????????????

Por que é assim? Quero saber - vcs meus colegas jornalistas, quem escreve, quem mexe com arte - se com vcs também é assim, porque a inspiração vem e vai com um passe de mágica,
Fellipe, vc lembra do texto que eu fiz chamado Para você, pois é, hoje, faz um mês, não tô sentindo mais nada daquilo, sumiu, deletei, uma loucura, é hora mesmo, e parece que se passa da hora a gente não consegue mais fazer - ou melhor, escrever, porque é o que sempre me pergunto, porque, porque, porque

Ultimamente - tipo - 3 dias - tá acontecendo uma coisa muito louca, acho que é por isso que eu estou tão feliz, tô escrevendo muitissímo rápido, como nunca, parece coisa de doido, tá engraçado porque também tô colocando novas palavras, tô conseguindo brincar com os estilos, mudar um pouco, misturar, e o meu estado de humor não tá interferindo

Ou melhor, eu achado, até um segundo atrás que não tava interferindo, porque eu estou feliz, e geralmente, quando estou muito feliz não consigo escrever dessa forma, e tb sempre tenho medo daqueles brancos - sabem aqueles brancos horríveis que a gente tem, quando a gente trava, pois é, acho que eu morro de medo disso, dos brancos.

Mas pensando bem, apesar de eu estar feliz, a uma felicidade diferente porque eu estou apreensiva, acho que é por isso que o texto tá tão rápido, só pode ser, porque assim, de repende,

Sei lá, eu já nem sei o que eu estou falando mais, será q vcs podem me explicar?

Bjos,

estou feliz

Estou feliz,
Ainda não sei bem porquê e até quando isso durará, mas, a priori, estou feliz,
Tenho a impressão de que tudo o que penei acabará em breve, de que vou ficar melhor porque consegui solucionar parte do problema e que sendo assim, a partir de agora poderei raciocinar melhor,
Vejamos no que dá,

quarta-feira, setembro 06, 2006

ansiedade

Ansiedade, ansiedade, ansiedade
O meu medo sumiu de repente, e, creio, não voltará, acho que é porque tomei uma decisão crucial, tipo, vá tudo pro inferno,
Não que eu ainda não queira, sempre quis o Rio, todos sabem disso, sempre acreditei que eu fosse achar algo fenomenal aqui, que aqui fosse definitivo, que eu fosse - sei lá - ter um pouco de paz, gente, fala sério, PAZ no Rio de Janeiro, só eu mesma, literalmente sou louca, eu sei que vcs todos sabem disso - que sou mesmo maluca mesmo, é genético - mas, paz no Rio é demais,
Já sei, tb sou masô, mas acho que tava era meio surtando, agora entrei em outra,
Tipo:
Não sei nem quero saber, vou aproveitar ao máximo o que me aparecer, o que me for possível
Já sei, tb reclamo muito - gente, porque eu reclamo tanto eu não sei, fiz uma promessa, parar, parar, parar - definitivamente - de reclamar, vou cumprir, eu juro, tenho que parar com essa mania, é algo sério, tem dias que nem eu me agüento, vê se pode,
Mas, voltando:
Nada é definitivo, tudo é passageiro, e eu - mais do que ninguém - sempre tive medo de qq coisa q aparente ser definitivo pelo simples fato de poder tirar minha ingênua sensação de liberdade,
Por pior que seja, sou mais livre - sim - aqui, aprendi que minha liberdade é um estado de espírito, que eu faço da minha cabeça o que bem entendo, que consigo estar - de corpo - em um lugar, e de mente em outro, que nada pode ser mais importante do que isso, minha paz de espírito,
Eu disse nada, nenhuma paixão - a não ser jornal e literatura, por que se for pra isso, já vendi a minha liberdade a muito tempo,
Eu disse nada, nenhum dinheiro, nenhuma cidade, nenhum pedaço de mar, nada,
Quero que o Rio seja algo legal pra mim, e não o contrário, compreendem?
Então tem que ser, vai ser, e será, se não for, não quero, deu pra mim, tô pulando fora, compreendem?
Existem um trilhão de lugares no mundo possíveis e viáveis de viver, tipo SP, tipo Brasília, tipo EUA, tipo Europa,
Se não der no Rio, vou embora,
Só fico no Rio por uma coisa legal, tipo UFRJ, tipo trabalhar com alguém - jornalista - famoso e importante que me ensine o q eu quero, tipo um grande jornal ou empresa jornalística que me pague bem e que me dê acesso, tipo trabalhar nas editorias jornalísticas que quero em política, em cultura, em social,
Mas se não for assim, um abraço Rio de Janeiro
Ah, e dei um tempo pra isso, tipo pouquissimos meses, estou esperimentando umas coisas novas, mudanças de vida, mudanças de ambiente, vamos ver no que dá,
Já não ando triste, bjos,