segunda-feira, agosto 07, 2006

texto, focar, focar e focar

O fato é focar, focar, focar, focar, se é assim, fazer o que, paciência
As vezes - muitas vezes - muitíssimas vezes - me pergunto realmente o que quero fazendo jornalismo, não tô falando da grana, de pagar as contas, de trabalho, de emprego, nem de fama, de, de, e mais de.
Não é isso, tô falando exclusivamente do texto, o texto e so e somente ele, isso é que me preocupa.
Afinal, o que fazer??????????????
??????????????????????????????
?????????????????????????????
esses pontos vcs multipliquem mil mil cada um
O que fazer afinal?????????????????
????????????????????????????????
Eu não sei, acho que sei, mas não que - na realidade - enfrentar o tal problema que é um problemão pq ninguém sai de uma faculdade, sem "QI", sem grana, sem família, e se dá bem.
Mas a questão principal não é, digamos, particularmente, se dar bem, porque, na real das verdades, nenhuma dessas coisas vale ou se sustema sem o texto, e o texto, sem seu estilo próprio e singular,
envergadura política, consistência, abstração, narração, o que é o algo mais que faz um texto ser lido e outro ser esquecido.
Isso é o mal de todos os meus dias, o texto, porque eu sinto - sei disso - que me é necessário retirar toda minha possível veia artística - ainda não vislumbrada - de um texto, e colocar toda a crueza,
vê-lo sem entraves;
mas é difícil demais, porque sem a arte, textos ficam meramente objetos, e objetos são descartáveis, não enaltecem nem permanecem, ficam só jornal, não fazem um nome. Como trabalhar um texto de maneira tal q ele - e principalmente ele, e somente ele - seja o mais elaborado cartão de visitas,
e não a sua cara, a sua educação, os tais seus "QIs", o tal dinheiro, e o resto do monte de etcs q existem por aqui e vão se acumulando ao longo do tempo em uma série de minutos, parcos entre um café frio e outro mais frio ainda.
Enfim...
Acho que é preciso controle emocional para conseguir - sinceramente - se preocupar com os problemas do mundo, senti-los e transformar indignação em texto, mas respeitando a dor alheia, de maneira tal q não a transformemos em um simples melodrama barato de folhetim (nada contra os folhetins).
Bom, feito esse quesito, é preciso - ao menos agora vou tentar desta maneira - priorizar,
é aí que entra a disciplina, a parte mais difícil para a minha pessoa. A insuportável presença da disciplina,
mas, se é para o texto, eu faço um sacrifício, vou começar a organizar as idéias, otimizar o meu tempo,
Então, organizar os fatos, primeiro os conceitos históricos e políticos, depois, os artísticos-culturais, depois as notícias imediatas,
Concomitantemente, as histórias pessoais,
Neste tempo, organizar os meios a serem captados essas informações. Rádio, jornal, TV, revista, internet, conversas, folders, paisagens,
Depois, abstrair, abstrair, abstrair e abstrair,
Só que por vezes surto, troco a ordem, não sigo os horários (eu com horários, principalmente os meus, complicado, muito complicado...)
Aí é que falo que as coisas vão mal, não consigo, por vezes, ordenação, misturo tudo, e vou misturando, e vou misturando e misturando, fala sério, é complicado mesmo.
Bom, mas vou tentar tudo de novo,
Dois meses de Rio, dois meses e meio de Rio, acho que, muito em breve, farei uma grande mudança, tenho medo, mas tá tudo OK.