sexta-feira, julho 21, 2006

Estou feliz e não quero pensar - comprei um biquini cor de melancia e vou é pra praia.

Talvez eu ainda não saiba, nem sequer prescinta, mas o fato é que o meu conceito de liberdade está mudando a mercê das coisas que vejo. E o mais engraçado é que o que acredita sr liberdade ensinado pelos meus pais, algo utópico, por vezes ineficaz, ainda paira como um fantasma. Porém, ainda que achem que eu também achava que a liberdade era acesso, já - de duas horas pra cá - não creio mas nesta idéia. Liberdade acesso, um simples consolo para a ineficiência de um estado. Não sei - penso em passar a vida procurando, mas as vezes dá até preguiça - a tão sonnhada e melindrada liberdade. O fato é que ainda considero que - apesar de eu a amar completamente - que liberdade não casa com felicida. Acho improvável uma pessoa ser feliz e livre ao mesmo tempo, quase uma heresia. O não sei que existente nos toques mais suaves da tristeza - é claro, tristeza psicológica, pensada, digerida, mastigada - me dá uma incrível sensação de liberdade, mas me tolhe a felicidade.
E hoje estou feliz, feliz como há muitos, mas há muitos anos, não me sentia.
Parece que estou até me sentindo mal com o fato de estar tão feliz, parece que é um pecado, logo eu que nem dou tanta moral pra essa coisa de pecado ou de tabu social, mas não tô conseguindo entender de onde é que vem tanta felicidade e se - se me permitem falar - se eu a poderia estar sentido agora, é esquisito demais,
Porém o mais esquisito é que não estou abstolutamente - verdade - nem aí em buscar a causa dessa tal felicidade, não quero pensar, sinceramente não quero pensar, comprei um biquini novo - cor de melancia - e amanhã eu vou é pra praia.